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quinta, 25 de abril de 2024
quarta, 24 de junho de 2020 - 14:15

Além de decreto que obriga, uso de máscara é “bom senso”, alerta procurador

Reunião na Câmara Municipal discutiu regras impostas para conter avanço ainda maior do Covid-19 em Campo Grande

Vereadores e integrantes da Prefeitura de Campo Grande discutiram, nesta quarta-feira (24), o uso obrigatório de máscaras na cidade, válido desde 19 de junho. Reforçando que o equipamento é tido como uma barreira para diminuir a possibilidade de contágio do Covid-19, os participantes disseram que, mais do que decreto exigindo, a utilização é sinal de “bom senso”.

“Essa pandemia nos dá mais perguntas, do que respostas. O mundo inteiro não tem certezas. A partir do momento em que falo, pode transmitir pela saliva, além do contato com superfícies contaminadas”, explicou o presidente da Comissão Especial criada na Câmara de Campo Grande para debater o assunto, vereador Lívio Leite, que é médico.

Ele reforçou que ninguém pode ter certeza de que está contaminado ou não somente por não ter sintomas, no caso de quem não foi testado, por isso a máscara é a barreira física que evita que gotículas de saliva se espalhem. “Isso pode dar a sensação de que estamos protegidos, o que gera descuido”, afirmou acrescentando que evitar abraços, tocar em superfícies, além de higienização das mãos, continuam sendo fundamentais.

“É uma questão de bom senso, na verdade qualquer tipo de regra, tem de ser aplicada com bom senso”, afirmou o procurador-geral do município, Alexandre Ávalo, ao responder sobre a necessidade de usar o equipamento de proteção individual em veículos, mesmo quando são pessoas de uma mesma família, portanto que já convivem em casa.

Neste caso, eventual ação de fiscalização não tem como identificar se quem está no carro é do mesmo círculo de convívio diário ou se é transporte pelo aplicativo, por exemplo. “Não tem como constatar a olho nu, à distância, se são da mesma família, por isso a regra é: utilize a máscara se tiver com mais pessoas no veículo”. O decreto abrange também motociclistas.

O procurador reforçou que a norma está vigente, mas a exigência com possibilidade de multa é a partir de julho, agora é fase de orientação. “O objetivo é educação, prevenção e conscientização, não é punir”. “Levar álcool em gel, não tocar na máscara, manter o isolamento e sair de casa só para o necessário”, complementou a coordenadora da Rede de Atenção Básica do Município, Glória de Araújo Pereira.

Ainda segundo a profissional, pessoas com sintomas podem ligar, inicialmente, no 2020-2170, meio pelo qual receberá as primeiras orientações. Caso precise de atendimento, deve procurar a Unidade Básica de Saúde mais próxima e, neste local, ter o agendamento do exame ou outras medidas necessárias.

O polo de atendimento ao Covid-19 é destinado, especialmente, para quem está com sintomas, por isso, o recomendado é não ir diretamente no local, justamente por ter mais pessoas contaminadas.



Fonte: Midiamax
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