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quinta, 28 de março de 2024
quarta, 18 de outubro de 2017 - 16:20

Atestados de óbito falsos poderiam ser usados para encobrir crimes, diz Polícia

Envolvidos cobravam R$ 300 por cada atestado falso

A Polícia Civil ainda deve investigar se os atestados falsos emitidos por um dentista de 52 anos, preso na noite desta terça-feira (17), também estavam sendo utilizados para encobrir outros tipos de crime, ou seriam apenas para ‘acelerar’ a liberação dos corpos as famílias.

De acordo com o delegado Hoffman D’Ávila Cândido, da 5º delegacia de polícia civil disse que “Isto é apenas a ponta do iceberg”. Segundo Hoffman, outras funerárias, inclusive, do interior do Estado serão investigadas na tentativa de saber se participavam do esquema.

Ainda de acordo com o delegado também será investigado se a fraude não servia ganhar dinheiro com seguros.

Quando preso nesta terça-feira (17), o agente funerário teria pedido para ir à frente da delegacia quando teria feito uma ligação para o dentista o avisando que tinha sido preso, e que era para ele se livrar das provas.

Momento em que o dentista teria jogado os carimbos em uma rua próximo ao seu consultório, no Bairro São Francisco, onde foi preso e levado para a delegacia. Ele confessou o crime, mas não disse onde teria conseguido os carimbos do médico, que usava para falsificar os atestados.

O médico só soube da fraude quando uma servidora do SVO (Serviço de Verificação de Óbitos) ligou para ele para verificar dados que estavam em desacordo na certidão de óbito, momento em que o profissional descobriu que estavam usando seu nome e carimbos para fazer a falsificação.

 

A família para quem o dentista teria fornecido o atestado de óbito falso fez o pagamento com cartão de débito, no valor de R$ 300. Eles afirmaram que o agente funerário teria oferecido os serviços para a liberação mais rápida do corpo.

Foi arbitrada fiança de cinco salários mínimos para o dentista e dois salários mínimos para o agente funerário. Eles serão indiciados por estelionato, falsificação de documentos exercício ilegal da profissão.



Fonte: midiamax
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