A secretária municipal de saúde, Eliane Brilhante, junto a equipe da secretaria, participou de uma reunião técnica na Fibria com representes da empresa de biotecnologia especializada no combate à dengue, Ecovec, para uma atualização sobre as ações e ferramentas que o programa M.I. Dengue, em atividade em Três Lagoas desde 2007, podem propiciar.
Segundo a analista técnica da Ecovec, Maria Rita Antunes, atualmente Três Lagoas conta com 305 "armadilhas", instaladas estrategicamente pela cidade, que realizam o monitoramento dos focos. "O mosquitrap é uma armadilha que atrai a fêmea do aedes aegypti, e semanalmente um agente de saúde vistoria essas armadilhas, obtém o número de mosquitos capturados e envia os dados, via internet, para que a secretaria municipal de saúde saiba qual o local que necessita da ação de combate ao mosquito".
Por meio de uma imagem via satélite do municÃpio, o número de mosquitos coletados de cada armadilha indicam a área com maior incidência e o controle dos focos pode ser realizado com mais agilidade. "A parceria da Fibria nesta ação é essencial para que possamos direcionar o nosso planejamento e focar no combate de uma área especÃfica", explica Eliane, que complementa, que por meio dos alertas, as ações de combate são direcionadas para os locais com incidências de focos, ao invés de serem aplicadas também, em áreas já controladas.
A eficácia dos resultados emitidos pelo programa contribuem diretamente para o controle da dengue no municÃpio. "Recentemente participei da Comissão Intergestora Bipartide, realizada em Campo Grande, e Três Lagoas deixou de fazer de fazer parte do Ãndice das 20 cidades do Estado com alto grau de notificações de casos de dengue", disse Eliane, que informou que atualmente Três Lagoas possui 1672 casos de dengue notificados e 135 casos confirmados.
Histórico do programa
Segundo o gerente corporativo de higiene, segurança e medicina do trabalho da Fibria, Gerson Nogueira, em 2007, durante a construção da fábrica, uns dos riscos, apontados pelos estudos, que poderia atrasar o cronograma de implantação da unidade em Três Lagoas, seria uma nova epidemia de Dengue. "A partir deste diagnóstico procuramos uma solução, e em parceria com a secretaria municipal de saúde, implantamos a tecnologia M.I. Dengue, que foi desenvolvida pelo Departamento de Parasitologia do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da UFMG".
Desde a implantação do programa, a Fibria realiza a manutenção mensal do contrato com a Ecovec e possibilita a divulgação dos locais e número dos focos do mosquito para a secretaria municipal de saúde. Anualmente a Ecovec realiza uma análise crÃtica e premia, dentre os municÃpios aonde a tecnologia está instalada, os que mais se destacam pela plena utilização e resultados e, felizmente, Três Lagoas sistemáticamente tem sido contemplada, declara Gerson.
Sobre a Fibria
LÃder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria possui capacidade produtiva de 5,25 milhões de toneladas anuais de celulose, com fábricas localizadas em Três Lagoas (MS), Aracruz (ES), Jacareà (SP) e Eunápolis (BA), onde mantém a Veracel em joint venture com a Stora Enso. Em sociedade com a Cenibra, opera o único porto brasileiro especializado em embarque de celulose, Portocel (Aracruz, ES). Com uma operação integralmente baseada em plantios florestais renováveis localizados nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, EspÃrito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, a Fibria trabalha com uma base florestal total de 958 mil hectares, dos quais 336 mil são destinados à conservação ambiental. Em outubro de 2012, a companhia firmou aliança estratégia com a norte-americana Ensyn para investir no segmento de combustÃveis renováveis a partir de madeira e biomassa.
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