Preso em operação tem passagem há 10 anos por vender pasta-base

Dois dos presos na Operação Breanking Bad, na manhã desta terça-feira (17), já haviam sido flagrados traficando drogas. Um deles, Francisco Jonhatan Lopes de Brito, conhecido como Chicão, de 31 anos, era traficante de pasta-base quando foi pego pela primeira vez em 2009, em Sonora – cidade a 364 km de Campo Grande, no norte de Mato Grosso do Sul.

Nascido no Rio Grande do Norte, aos 21 anos, Francisco declarou à polícia ser jogador de futebol e já conhecido como Chicão, quando foi pego vendendo “paradinhas” a R$ 10. Ele conseguiu habeas corpus e pelo crime, foi condenado a 1 ano e 8 meses de prisão em regime aberto e neste 10 anos, teve duas passagens pela polícia, por posse ilegal de arma e por dirigir sem CNH (Carteira Nacional de Habilitação).

Chicão foi preso hoje no Jardim Rancho Alegre e foi levado pelo Bope (Batalhão de Operações Especiais) para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) da Vila Piratininga.

Edson Firmino dos Santos, de 37 anos, outro alvo da operação, também já é conhecido da polícia. Embora não tenha condenação, ele foi preso por tráfico e associação criminosa no dia 25 de junho deste ano e já estava em liberdade. Hoje ele também foi preso pelo Bope.

A força-tarefa do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) e o Bope também prendeu uma mulher de 31 anos o Bairro São Jorge da Lagoa. Ele seria mulher de um traficante e foi levada para a 6ª DP (Delegacia de Polícia). Um terceiro homem também foi preso, mas não há detalhes.

A operação – A Breanking Bad, em referência à série da TV americana mundialmente famosa, tem objetivo de levar 20 para a cadeia. A operação mira traficantes de cocaína e pasta-base.
São ao todo 18 mandados de prisão preventiva, 2 de prisão temporária e 20 de busca e apreensão em Campo Grande Ladário, Corumbá, Três Lagoas, Ribas do Rio Pardo, Birigui (SP) e Campinas (SP).

Em Breanking Bad, um professor de química descobre um câncer terminal, decide montar laboratório em casa para fabricar metanfetaminas e ganhar dinheiro enquanto pode para deixar a família bem.

Nem o Gaeco e nem o Bope deram detalhes sobre a atuação da quadrilha.