A Prefeitura de Campo Grande quer aumentar de R$ 30 mil para R$ 100 mil o valor de multa diária a ser aplicada contra o SinMed (Sindicato dos Médicos), além de tentar a prisão do presidente da entidade, Valdir Shigueiro Siroma. Isto porque a categoria decidiu manter greve, iniciada em 8 de maio, mesmo com liminar contrária ao movimento.
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O pedido de aumento no valor da multa e de prisão do sindicalista foi apresentado na quinta-feira (21) ao TJ (Tribunal de Justiça). Até o fechamento deste texto, o desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte ainda não havia despachado a respeito.
A Procuradoria Geral do Município informa o TJ que o SinMed foi notificado oficialmente da decisão em 20 de maio. Anexa ao documento ofício da entidade à Prefeitura, avisando que, em assembleia no mesmo dia, decidiu manter a greve, “contrariando a orientação da assessoria jurídica e da diretoria do sindicato”.
Está incluído na petição da Prefeitura que seja reconhecido, pela Justiça, “a prática de ato atentatório ao exercício da jurisdição” e “cominada a pena de prisão por crime de desobediência” ao presidente do SinMed. “(...) O comportamento do sindicato requerido e seus associados revela verdadeira afronta à decisão”, traz trecho do documento da Procuradoria Geral do Município.
Pelas informações do SinMed, 30% dos médicos estão trabalhando, com prioridade aos atendimentos de urgência e emergência, estando suspensas as consultas ambulatoriais. A categoria quer, entre outras coisas, a revogação do corte de gratificações, medida adotada pela Prefeitura de forma a reduzir custos com pessoal.
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