Diretor-presidente da ABCG (Associação Beneficente de Campo Grande), Wilson Teslenco, rebateu na manhã desta quarta-feira (27) as declarações do coordenador do Samu (Serviço Móvel de Urgência), Eduardo Cury, de que a Santa Casa estaria escondendo leitos e negando atendimentos por falta de vagas.
“A declaração dele (Eduardo Cury) foi política, mediática e eleitoreira. Ele se aproveitou da oportunidade”, falou Wilson que ainda ressaltou que a central de regulação é quem decide o envio de pacientes ou não para o hospital. “De hora em hora é enviado relatório com informações a central sobre leitos disponíveis", afirma Wilson Teslenco.
Sobre o atendimento dispensado à família Huck, o diretor afirmou que a família veio por livre demanda, e não pela central de regulação e que a direção do hospital não tinha conhecimento de que estavam sendo levados para atendimento. “Entraram pelo SUS e saíram pelo SUS. Passaram por todo procedimento que um paciente com suspeita de politraumatismo passa”, disse Teslenco.
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Em nota, Santa Casa afirma que não negou atendimento a seis pacientes
“Qualquer pessoa rica ou pobre com suspeita de politraumatismo atendemos, não aceitamos ou negamos pacientes”, afirma a coordenadora do Núcleo Interno de Regulação de Leitos da Santa Casa, Patrícia Alexandrino Oliveira.
De acordo com informações da Santa Casa, o hospital tem 97 leitos e no domingo (24) até as 17 horas foram atendidos 100 pacientes e até o fim da noite 157 pessoas passaram por atendimento no hospital.
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