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terça, 05 de dezembro de 2023
terça, 19 de maio de 2015 - 13:40

Sem receber notificação, paralisação de médicos continua na Capital

Mesmo após a determinação do TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) dada para que os médicos retornem ao trabalho, a paralisação continua. A assessoria de comunicação do Sinmed-MS (Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul) justifica que ainda não recebeu a notificação. SAIBA MAIS Justiça manda médicos pararem greve e impõe multa de R$ 30 mil por dia Retomada de greve nos postos de saúde torna espera por atendimento maior Promotor chama médicos e Prefeitura para reunião de emergência sobre greve Os médicos decidiram entrar em greve no último dia 6 de maio, mantendo um número mínimo de 30% de profissionais. Na manhã desta terça-feira (19), o Sindicato esclareceu que a greve continua e destaca que mantém 50% do atendimento nos setores de urgência e emergência nas UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e CRSs (Centro Regionais de Saúde). Na decisão, assinada pelo desembargador Claudionor Miguel Abss Duarte, o TJ-MS acatou o pedido feito pela Prefeitura, que alegava ilegalidade abusividade de greve" e determinou a volta imediata dos profissionais. O descumprimento pode acarretar em multa diária de R$ 30 mil. Atendimento – Nesta manhã, a recepção da UPA Coronel Antonino estava lotada e os pacientes reclamavam da demora no atendimento. O pedreiro, Adão Souza Brande, de 63 anos, relata que sofreu um acidente de moto. Ele afirma que foi encaminhado para a unidade de saúde onde realizou um Raio-X e depois foi orientado a seguir para o CRS Tiradentes, para que pudesse ser medicado. “Ontem eu tive de ir lá só para ser medicado e hoje voltei aqui para pegar o exame para mostrar para o médico e ainda não fui atendido. É revoltante, não posso ficar esperando”, declara. O agricultor, Benedito Lopes, de 48 anos, reclama de falta de ar, febre alta e dores pelo corpo. Ele diz que chegou à unidade nessa segunda-feira (18), às 19h40 e foi liberado a meia-noite, no entanto, hoje pela manhã teve de retornar ao local. "Precisei voltar e ainda não fui atendido", lamenta. Mariane Vilalba, de 18 anos, diz que está desde às 7 horas, a espera de atendimento. “Estou com falta de ar, disseram que o atendimento seria demorado, mas não sabia que seria tanto”, frisa. Outra paciente, que preferiu não se identificar, acusa os médicos que não prestar atendimento. “Eles ficam no whatsApp conversando e não atendem a gente direito”, enfatiza. O Sindicato ressalta que manterá a greve até que seja notificado e que após receber a notificação, fará uma assembleia para que a categoria defina as próximas decisões.
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