Depois de Camapuã e Sonora sofrerem com o baixo efetivo na Agência dos Correios, o atraso na entrega de correspondências atinge os moradores de Maracaju a 162 quilômetros da Capital. Os atrasos começaram há dois anos, mas agora, segundo os moradores, não existem mais carteiros na cidade.
De acordo com o site Tudo do MS, moradores do Bairro Geazone afirmam que há mais de um ano o carteiro não passa e mesmo diante de tantas reclamações, o problema continua sem respostas.
Em contato com a assessoria dos Correios, a única resposta recebida é de que em breve a situação será normalizada, mas não incluem o motivo dos atrasos e falta de profissionais.
"Logo a situação estará normalizada, estamos tomando as ações necessárias para que a qualidade praticada retorne a sociedade. Agradeço pela preocupação e por ter nos alertado da situação atual(sic)".
As últimas correspondências com data de vencimento em novembro e dezembro de 2015 chegaram no último dia 27 de janeiro. O mesmo aconteceu em agosto e setembro de 2015, quando os documentos bancários só chegaram em outubro.
Documentos também já foram encaminhados à Procuradoria da República no Mato Grosso do Sul, solicitando providência dos serviços de Correio e Telégrafo no município de Maracaju.
OUTROS CASOS
Em Sonora, município a 351 quilômetros da Capital, o problema já dura um ano e cinco meses e a falta de carteiros tem causado atrasos constantes nas entregas de correspondências aos moradores.
Em Camapuã, a 135 quilômetros de Campo Grande, desde o início do ano só tem um profissional para percorrer toda a cidade, que tem 13.731 habitantes, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).