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sábado, 27 de julho de 2024
sexta, 6 de setembro de 2013 - 14:25

Menino com doença rara vai ser atendido por dermatologista de Dourados

O menino Sérgio, de uma família guarani que mora do lado paraguaio da fronteira de Coronel Sapucaia – cidade a 380 quilômetros de Campo Grande, e está com uma doença raríssima de pele vai ser atendido por um dermatologista de Dourados na tarde desta sexta-feira (6), em uma clínica particular da cidade. A consulta foi marcada depois de a história dele ter causado comoção na mídia e nas redes sociais.

O garotinho é indígena e não estava conseguindo marcar consulta porque é estrangeiro. Como ele não tem cidadania brasileira fica impedido de ser atendido pelo SUS (Sistema Único de Saúde). E a família por ser muito pobre não têm condições de marcar o médico. Com isso, a família não estava conseguindo tratar o menino.

Comovido com a história, o diretor do Lar Cristo Redentor, que funciona há pelo menos seis anos atendendo pessoas carentes e necessitadas na região de Coronel Sapucaia, Aristides Montania, procurou ajuda. A história do garoto foi parar na mídia e com isso a ajuda começou a chegar.

O secretário municipal de saúde de Coronel Sapucaia, Leonor de Jesus Ximenes, conseguiu uma consulta, ontem (5), com um clínico geral. Como a cidade não tem especialista, a ideia era fazer este primeiro laudo e encaminhar para o dermatologista. A Central de Regulação de Vagas também se comoveu com a história e disse que daria um jeito de atender o menino, mas o caso emperrou na burocracia.

Mas, quando tudo parecia perdido. Uma vereadora de Dourados viu a matéria de Sérgio em um compartilhamento do Facebook e interviu. Ela entrou em contato com o dr. Maurício Buena, da Clínica Renascence, que se propôs a ajudar.

O médico contou que sempre faz consultas filantrópicas e costuma atender aos pedidos da amiga. Ele disse que muitas pessoas já foram atendidas na clínica, desta forma, sem cobrança. Principalmente, casos de câncer de pele.

Como a consulta será apenas no fim da tarde, ele contou que não há como dizer de que doença se trata. Mas, explicou que pelo quadro clínico, mais os exames, poderá verificar se é realmente o fogo selvagem ou alguma outra doença.
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