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sábado, 3 de novembro de 2012 - 11:05

Dez pessoas são mortas e um PM baleado em São Paulo

MS ATIVO
Ao menos dez pessoas morreram e um policial militar foi baleado, na capital e na Grande São Paulo, entre a noite de ontem (2) e a madrugada deste sábado. Outros seis civis também foram baleados. Nenhum suspeito pelos crimes foi preso.

A região metropolitana vem registrando diversos assassinatos durante as noites nas duas últimas semanas. Na maior parte dos casos os criminosos passam em motos ou carros atirando em pessoas nas ruas. A polícia, porém, não confirma relação entre os crimes.

Neste sábado, por volta das 5h30, um policial militar foi baleado na cabeça na rua Doutor Zuquim, em Santana, zona norte de São Paulo. Ele foi levado ao Hospital da Polícia Militar. A PM não soube informar as circunstâncias do crime.

Na zona leste de São Paulo, criminosos atiraram contra um prédio onde moram policiais militares na rua São Félix do Piauí, Vila Carmosina. Uma pessoa que estava em um carro foi baleada e levada ao Hospital Santa Marcelina, onde morreu.

Ao menos seis pessoas morreram, três delas em confronto com a PM, em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, após o assassinato de um militar na cidade, não manhã de ontem (2). A PM não confirma se há relação entre os crimes e o assassinato do policial.

Dois homens e uma mulher foram baleados na rua Alvarenga Peixoto, no Jardim do Lago, por volta da 0h deste sábado. O trio foi levado à Upa (Unidade de Pronto Atendimento) Alvarenga, mas os dois homens não resistiram aos ferimentos e morreram.

Outras cinco pessoas foram baleadas na rua Jerônimo Moratti, no bairro Casa, por volta das 2h30. Elas foram levadas ao pronto-socorro Municipal e não correm risco de morte.

No bairro Alves Dias, um homem foi morto a tiros na rua Campina Grande, por volta das 23h30. Ele foi levado ao pronto-socorro central, onde morreu. Os dois casos foram registrados no 3º Distrito Policial de São Bernardo.

Três homens morreram em confronto com policiais militares na rua Japão, no Taboão, por volta das 21h. Os suspeitos estavam em um carro roubado e não atenderam a ordem de parar dos militares.

Segundo a PM, os suspeitos desceram do carro e trocaram tiros com os militares. Os três foram baleados e levados à UPA Paulicéia, onde morreram. Com eles foram apreendidas uma metralhadora e dois revólveres calibre 38.

O caso foi registrado no 1º Distrito Policial da cidade. 

AJUDA FEDERAL

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e a presidente Dilma Rousseff (PT) começaram a negociar na última quinta-feira (1) estratégia conjunta para conter o avanço da violência no Estado. Por telefone, Dilma sugeriu a Alckmin que fosse traçado um plano integrado de segurança pública.

Entretanto, como a Folha publicou ontem (2), Alckmin deve rejeitar a proposta do governo federal de deslocar tropas do Exército para ocupar áreas críticas de São Paulo, como a favela Paraisópolis, na zona sul.

Na conversa com a presidente, o governador disse que não quer o Exército e que acha que a situação de São Paulo é bem diferente da que motivou a ocupação militar do Complexo do Alemão, no Rio.

Mas ele não descartou de imediato. Ficou de analisar a proposta e trata-la dentro da discussão para elaborar uma estratégia conjunta.

Em um primeiro momento, o governo federal cogita oferecer tropas federais, tanto do Exército quanto da Força Nacional de Segurança.

A última vez que os governos federal e estadual fizeram um acordo para empreender estratégia conjunta na segurança pública em São Paulo foi em agosto de 2006. Na época, a facção criminosa PCC impunha há três meses uma onda de ataques contra a polícia paulista.
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