Laudos da Polícia Científica de São Paulo entregues nessa segunda-feira (2) ao DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) apontaram que o pai e a avó do estudante Marcelo Pesseghini, 13, foram assassinados enquanto dormiam. Já a mãe e a tia-avó do garoto estavam acordadas ao receberam disparo de arma de fogo que as matou.
As informações foram divulgadas na tarde desta terça (3) pela rádio Bandeirantes, segundo a qual, o estudante, único suspeito de ser o autor dos crimes, morreu às 14h do dia 5 de agosto, quando os corpos foram encontrados.
Os detalhes, que ainda serão divulgados pelo DHPP após análise dos delegados do caso, reforçam a versão da polícia de que Marcelo cometeu os crimes e se matou.
Depoimentos de testemunhas e imagens de câmeras de segurança coletados durante as investigações apontam que o menino foi para a escola na manhã seguinte às mortes e voltou de carona com o pai de um amigo pouco depois do meio-dia. Para a polícia, ele se matou em seguida.
Morreram na chacina o pai do estudante, o sargento da Rota (tropa de elite da Polícia Militar) Luís Marcelo Pesseghini, a mãe, a cabo da PM Andréia Bovo Pesseghini, a avó, Benedita Bovo, 65, e a tia-avó, Bernadete Bovo, 55.
As investigações apontam que o sargento foi o primeiro a ser morto, e que, pela posição em que os corpos foram encontrados, que a mulher teria acordado antes de ser morta.
Já a avó e a tia-avó do menino dormiam em uma casa nos fundos do imóvel. Como o corpo da tia-avó estava de olhos abertos ao ser encontrado, a suspeita da polícia é que ela tenha acordado com o barulho do disparo contra a irmã.
UOL
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