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sexta, 9 de novembro de 2007 - 08:34

Famasul, Banco do Brasil e Seprotur assinam termo de cooperação

O Programa ‘Campo Futuro’ levará curso de gestão de custos e riscos para produtores rurais de Maracaju, Chapadão do Sul e Campo Grande, em 2008

“Um conceito novo de gestão de gerência e aplicação de bolsa de futuro” assim Ademar da Silva Junior definiu o trabalho do Banco do Brasil apresentado na tarde da quarta-feira (7) para representantes de diversos segmentos do setor de agronegócio durante reunião para assinatura do Termo de Cooperação entre o Banco do Brasil, Seprotur (Secretaria de Estado de Desenvolvimento Agrário, da produção, da Indústria do Comércio e do Turismo) e Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul).

José Carlos Batista Neves (Caio Neves), Superintendente do Banco do Brasil, explicou que neste projeto a instituição também entra como participante, criando mercado. “Nós vendemos opções de venda para o produtor. O banco entrou a principio com opções para milho e soja. O produtor comprar opção de venda e assim criamos um mercado paralelo, que inclusive já está à disposição e operando muito bem”. Completou Caio que observou ainda que é importante a parceria e a divulgação do produto “Não adianta criarmos esse mercado, se não houver, formação, divulgação massificada. Daí a importância da parceria com a Famasul e a Seprotur”.

Ele lembra ainda que ao todo o Banco do Brasil já tem 390 contratos, sendo que destes 356 são de Mato Grosso do Sul. “Somos pioneiros no mercado e é por isso que estamos concentrando nosso trabalho aqui no Estado”.

Segundo Eduardo Riedel, vice presidente da Famasul, a assinatura do termo de cooperação ou protocolo de intenções acontece pelo simples fato de que algumas ações da Famasul, Seprotur e Banco do Brasil enquanto instituição, estavam convergindo para um mesmo objetivo. “Estamos com este termo afirmando o compromisso de consolidar a sinergia de ações para a otimização dos esforços do Banco, da Federação e da Secretaria para podermos atingir nossos objetivos de forma mais econômica, mais eficiente, mais rápida e num volume maior o possível na questão da gestão de custos e riscos para produtores rurais”. Completou Riedel que observou que através deste termo já no inicio do próximo ano o Programa Campo Futuro vai ser levado adiante junto com o CNA e sindicatos parceiros a três municípios do Estado.

Programa Campo Futuro

O programa será levado para os municípios de Maracaju, Chapadão do Sul e Campo Grande, por indicação da CNA, que selecionou-os conforme os seus painéis de atividades agrícola (soja e milho) e de pecuária (corte e leite) no Estado e será ministrado por quatro técnicos da Famasul e do Senar que no próximo mês devem ficar 15 dias na Semear buscando a metodologia necessária e aprendendo como trabalhar com estas três turmas no ano que vem.

Estes técnicos irão levar aos produtores daqueles municípios um curso sobre gestão de custos e riscos para produtores rurais, capacitando os produtores a calcular o custo de produção em suas propriedades.

Bancada do Agronegócio

O deputado Estadual Reinaldo Azambuja, que participou da reunião representando a Bancada do Agronegócio, que preside na Assembléia Legislativa, observou que “A criação deste mercado dentro do banco é uma ferramenta importante. Hoje nos temos comprovada a competência do produtores na questão da produção, porém ainda pecamos na questão da comercialização” lembrou Azambuja que fez questão de também comentar o empenho do Governo, da Seprotur, das entidades na busca por essa conquista da zona livre de aftosa e falar do trabalho da Bancada e seu fortalecimento “Temos trabalhado diretamente com vários deputados de outros partidos (...) a Bancada não é mobilizada por um partido só. São pessoas politicamente comprometidas com o setor produtivo que participam, e que junto conosco questionam e vão contra questões que podem trazer prejuízos para o setor. Somos sabedores de que existem muitas demandas (...) temos discutido com a Famasul, por exemplo, questões tributarias, lei Kandir, mas estamos satisfeitos com a evolução do nosso trabalho e com o que conquistamos até agora” completou Azambuja que lembrou ainda que é um político hoje mas que sua luta é como produtor, e que ver estes resultados é gratificante como representante real da classe.

Aproveitando o tema Ademar comentou: “Mais recentemente, tivemos com a Bancada duas vitórias num curto espaço de tempo. Primeiro foi com relação ao aumento das taxas cartorárias muito bem trabalhada pelos deputados onde conseguimos tirar mais este ônus do bolso do produtor e a outra foi com um projeto do Deputado Amarildo Cruz, que fala sobre questão ambiental mais especificamente sobre o carvão vegetal, onde cria uma moratória de cinco anos para desmatamento e delibera sobre outras questões importantes. Com uma rápida articulação foi retirado de pauta para ampliar a discussão e nós o faremos junto com a comissão de meio ambiente e outros segmentos”.

Conquista do novo status sanitário

Bastante comentada a conquista do status de zona livre de aftosa com vacinação foi considerada um alivio e motivo de desabafo do presidente da Famasul que comentou: “Nós sofremos muito, apanhamos muito e nunca tivemos uma conquista tão suada. Eu nunca vi tanta mobilização para resolver um problema no nosso setor (...) Não podemos mais falar que dinheiro é um gargalo por que hoje nos temos recursos para aplicar. Nunca tivemos tão entrosados entre Governo do Estado, Governo Federal - na área de defesa - apesar de nossas discussões internas ... nenhum de nós fez criticas a nenhuma instituição e também não fomos criticados. Isso mostra uma unidade e assim fica mais fácil vencer esse tipo de adversidade” completou.

Ademar observou ainda que os problemas com a aftosa só não foram vencidos com a velocidade que esperavam por conta de todas as variáveis que antes, no ponto de vista dele, não interferiam, como ele cita o próprio mercado.

A reunião teve a participação ainda da Secretaria da Seprotur, Tereza Cristina Corrêa da Costa, Carlos Pantanele, Presidente do Sindicato Rural de Tacuru, Geraldo Moraes, representante da Abrapec de Araçatuba-SP, Carlos Dupas, Presidente da Bolsa Brasileira de Mercadorias, José Lemos Monteiro, presidente do Sindicato Rural de Campo Grande, Del Pasquali, Presidente da Aprosoja, Antônio Mourão, do Banco do Brasil, Loureno Budke, gerencia de Agronegócios do Banco do Brasil, Laucídio Coelho, presidente da Acrissul, Ruy Schardong, representante do Sindicato de Sidrolândia, João Lyrio, Presidente do Sindicato de Bandeirantes, Marcelo Figueiredo, Sindicato Rural de Corumbá, Maria Lizete Brito, Diretora da Famasul, Francisco Cunha, Sindicato Rural de Bela Vista e Lucas Galvan, assessor de Agricultura da Famasul.

MAIORES INFORMAÇÕES
Kelly Venturini

Assessora do Deputado  REINALDO AZAMBUJA

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